O Brasil teve um 2011, cinematograficamente falando, muito bom. Os 333 filmes lançados venderam cerca de 141,7 milhões de ingressos. O montante representa um aumento de 5% em relação a 2010, que teve 26 títulos a menos no circuito e 134 milhões de ingressos comercializados. O faturamento total também deu um pulo: R$ 1,4 bilhão, acréscimo de R$ 155 milhões frente ano anterior. Esse desempenho é inédito há pelo menos três décadas.
O filme mais visto em 2011 foi “Amanhecer”, da saga “Crepúsculo”, com 6,9 milhões de ingressos vendidos. A animação “Rio” do brasileiro Carlos Saldanha, totalmente produzido nos Estados Unidos, teve platéia menor – 6,3 milhões. Encabeçou contudo o ranking geral ao alcançar a bilheteria mais polpuda do ano, de R$ 68,7 milhões, graças ao ingresso mais caro da 3ª Dimensão.
Nenhum filme brasileiro entre os dez mais
Nenhum filme brasileiro entrou na lista dos dez mais, ao contrário de 2010, quando “Tropa de Elite 2” liderou com folga, à frente até de “Avatar”, com quase 12 milhões de ingressos vendidos Mas, juntas, as 98 estréias brasileiras lograram R$ 164 milhões, a segunda melhor renda dos últimos vinte anos. Os públicos só perde para os de 2010 e 2003 (ano de “Carandiru” e “Os Normais”). Em 2011, sete filmes brasileiros superaram um milhão de espectadores – o campeão, “Cilada.Com” fez o triplo disso. Em 2011 quase duzentas novas salas foram abertas, e somente quinze foram fechadas.
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